terça-feira, 25 de outubro de 2011

Além da Engenharia Química


É fato: o avanço das tecnologias e a ampliação da demanda por profissionais capacitados desencadearam crescimento da engenharia no país. Concomitante a esse boom, a área química vem se desenvolvendo, com significativo investimento por parte dos setores público e privado, gerando um cenário de oportunidades.
A formação é pautada pelo desenvolvimento de competências divididas em três eixos:  processos químicos e sustentabilidade, que promove sintonia com os princípios de sustentabilidade, inovação e aproveitamento integral dos recursos empregados; desenvolvimento de produtos, considerando as dimensões científica, tecnológica, econômica e inovação, pela agregação de valor em matérias-primas e produtos e processos industriais e projetos,  que traz para o curso a tônica na área de processos na indústria química, projetos e instalações, oportunizando  a otimização e o desenvolvimento de processos e projetos.
As novas fronteiras abertas pelos setores de energia, materiais, biomedicina, eletrônica, produção alimentar, ampliaram as oportunidades no mercado de trabalho para o engenheiro químico, que poderá desenvolver suas atividades em vários ramos da economia, tais como, petroquímico, metal-mecânico, cerâmico, alimentos, biotecnologia, nanotecnologias, energias renováveis. Também poderá se engajar em outras atividades que ultrapassam, em muito, as de manufatura de produtos químicos, como na atuação em gestão e tratamento de efluentes, análises de sistemas, segurança industrial, desenvolvimento e pesquisa em novos processos biotecnológicos e consultorias técnicas.
Entre os diferenciais de Engenharia Química está a facilidade de inserção no mercado e a oportunidade de participação em projetos de pesquisa, área importante na economia regional, onde se destacam os setores industriais de petroquímicos, alimentos e bebidas, farmoquímicos e farmacêuticos, couro e calçado e descontaminação e gestão de resíduos.

Fonte: JU online

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Conselhos e Associações de Engenharia Química

Ao fim do curso de Engenharia, muitos estudantes se deparam com uma nova necessidade profissional para algumas funções que irão exercer, trata-se do Nº do CREA. Mas o que vem a ser CREA e pra que serve esta certificação?

Primeiramente, vamos entender do que se trata esta necessidade. Este número de registro profissional, nada mais é que uma certificação que você está cadastrado e regulamentado segundo o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). Está regulamentação é obrigatória para que o Engenheiro possa "assinar" projetos, da mesma forma que os médicos tem o N° do CRM que os regulamenta a receitar e diagnosticar um paciente.

A fiscalização do profissional de Engenharia, assim como sua regulamentação se dá em uma hierarquia, existindo a nível federal o CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e a nível regional o CREA.

Porém no caso dos Engenheiros Químicos, existe também a opção de filiação ao CRQ (Conselho Regional de Química), entidade que também é responsável pela fiscalização de algumas indústrias de escopo químico e pode regulamentar o profissional de Engenharia Química.

A filiação a um desses conselhos é importante para os profissionais que exercerem atividades de validação de laudos técnicos e de projetos, não sendo requerida em todas as atividades que o Engenheiro pode vir a trabalhar. É importante saber qual o conselho que fiscaliza a empresa que se trabalha e que atribuições legais o profissional deve responder, para realizar sua filiação.

Além dos conselhos de Engenharia, outras entidades existem para dar suporte aos engenheiros químicos, como por exemplo a ABEQ ( Associação Brasileira de Engenharia Química) e a ABIQUIM ( Associação Brasileira da Industria Química), ambas associações não ligadas ao governo e que buscam fornecer suporte e dispor de serviços para os profissionais de Engenharia Química, como por exemplo, informações de mercado, cursos e eventos em as empresas associadas podem trocar experiências e capacitar profissionais.

Além dessas principais organizações, existem uma infinidade de outras associações focadas em segmentos específicos da industria.

Não poderia deixar de citar a AIChE (American Institute of Chemical Engineers), importante associação que disponibiliza recomendações, normas e uma série de materiais para as boas práticas industriais, sendo referência internacional como associação de Engenharia Química.

Para conhecer um pouco mais sobre as associações e sobre o curso de Engenharia Química, vale a pena acessar e pesquisar os sites destas associações!

Fonte:
Entropia Livre - Blog de Engenharia Química: Conselhos e Associações de Engenharia Química

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